segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Primeiro Dia de Regência!



O primeiro dia de regência correu maravilhosamente bem!
Pois só compareceram 4 alunos! rs
Devido às eleições, em algumas escolas não houv
e aula, e acho que foi isso que os pais pensaram, que não haveria aula na Escola Maria Jaqueira.
Mesmo com a pouca quantidade de alu
nos, podemos nos conhecer melhor e nos integrarmos com as outras turmas.



No começo da manhã, nos juntamos com a sala do ano 3 (ciclo 1) e cantamos, brincamos. Depois, todas as turmas se juntaram para assistir ao vídeo do Smilinguido (A Invasão). Assistido o filme, voltamos para as nossas sala e discutimos sobre o conteúdo de filme, depois as crianças fizeram um desenho retratando o que viram no vídeo.

Após o recreio, voltamos para a sala e brincamos com massinha de modelar caseira, uma receita feita pela Pró Dione e os alunos na semana passada.
Apesar dos poucos alunos, posso afirmar que foi um ótimo dia!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A importância de um professor-pesquisador


Na aula do dia 27/08/08 discutimos sobre o que seria pesquisa. Vários alunos colocaram em pedaços de papel qual o conceito que eles tinham de pesquisa. Vários do conceito interligavam-se a outro, basicamente pesquisa foi definida como a busca! Buscar informações satisfatórias, aforfundar-se, ver além do senso comum, enfim, se é esse o conceito de pesquisa, qual seria o conceito de professor-pesquisador? Poderíamos definir como um professor que assume uma postura investigativa, que está sempre se informando, inovando, redefinindo conceitos. Mas como citam Estebani e Zaccur (2002), em nome de uma pretensa produtividade, a escola se viu invadida pelos planejadores tecnicistas que passaram a pensar pela professora, desprofissionalizada e travestida de tia.


sábado, 30 de agosto de 2008

Por que o estágio para quem não exerce o magistério: o aprender a profissão



No próprio título do texto de Selma Garrido Pimenta e Maria Socorro Lima(2004) está a resposta da indagação na primeira frase. Por que o estágio para quem não exerce o magistério? A importância está no aprender a profissão. Como confrontar a teoria com prática se não estagiarmos? De acordo às autoras, o estágio supervisionado para os alunos que ainda não exercem o magistério pode ser um espaço de convergência das experiências pedagógicas vivenciadas no decorrer do curso e, principalmente, ser uma contigência de aprendizagem as profissão docente, mediada pelas relações sociais historicamente situadas. (p. 102)

Para que consigamos unir teoria e prática, é preciso que construamos uma reflexão crítica sobre a nossa vivência do estágio. Também, que estejamos com a mente aberta para aprender com os que já têm experiência na área de ensino.

"Um dos primeiros impactos é o susto diante da real condição das escolas e as contradições entre o escrito e o vivido, o dito pelos discursos oficiais e o que realmente acontece"(p. 103). Realmente, no meu primeiro estágio me defrontei com essa afirmação de Selma e Maria do Socorro(2004),
eu veria então na prática se eu poderia ainda criticar o behaviorismo Skinneriano, quando ele fala sobre a necessidade um condicionamento, sobre o estímulo e a resposta, criando uma espécie de chantagem para com as crianças, pois de acordo à Skinner:

"O pai reclama do filho até que cumpra uma tarefa: ao cumpri-la, o filho escapa às reclamações (reforçando o comportamento do pai).Um professor ameaça seus alunos de castigos corporais ou de reprovação, até quem resolvam prestar atenção à aula; se obedecerem estarão afastando a ameaça de castigo (e reforçam seu emprego pelo professor). De um ou outra forma, o controle adverso intencional é o padrão de quase todo o ajustamento social - na ética, na religião, no governo, na economia, na educação, na psicoterapia e na vida familiar (Skinner, 1971, pp. 26-27)

E eu pude sentir na pele a necessidade de tentar o condicionamento, para que eu pudesse ter o silêncio desejado, para mantê-los sentados, para que prestassem atenção. E usar da chantagem pela recompensa, como ganhar massinha de modelar, sair para o recreio, contar histórias.

As autoras falam dos professores insatisfeitos que vamos encontrar nas escolas, e é verdade. Inúmeros professores só continuam com a profissão por não terem habilidade para exercer outra profissão ou por já estarem acomodados e estáveis.

Bem colocado o que elas falam sobre uma de nossas principais dificuldades, que trata-se das aulas em período de estágio. Já temos que nos preocupar com o estágio, com o trabalho, e ainda temos que nos preocupar com as atividades de outras disciplinas, que poderiam ser melhor planejadas para outros semestres e deixar-nos apenas com o estágio. Temos que arrumar tempo para planejar aulas, atividades, para trabalhar e para dedicar-nos a outras disciplinas. Isso por certo acarretará uma aprendizagem mecânica por nossa parte, já que não poderemos nos dedicar suficientemente a todas as nossas tarefas.

"Aprender a profissão docente no docorrer do estágio supõe estar atento às particularidades e às interfaces da realidade escolar em sua contextualização na sociedade"( p. 111). Para isso precisamos conhecer a realidade da escola em que vamos estagiar e também a realidade dos seus alunos, para diagnosticarmos se há problemas nessa realidade que influam na vida escolar.

De acordo às autoras, um dos componentes essenciais para a prática do estágio é a pesquisa. Como discutimos em sala de aula, pesquisa é busca(...). Isso inclusive para os profesores formadores, que podem ter a consciência de que, o estágio pode propiciar a uma formação contínua, se estiverem com a mente aberta para renovar seus conceitos e métodos.


PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Editora Cortez, 2004.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O Primeiro Estágio... Educação Infantil



Vinda de um ensino fundamental inteiro em rede particular de ensino, não vi dificuldades em continuar o ensino médio em uma escola pública. Minha formação foi em científico, o que acabou por me deixar um pouco em apuros no período de estágio, pois estou certa que quem se formou em magistério deve ter achado o estágio mais simples, embora a ansiedade existisse para todos.

A proximidade do período do estágio foi vivenciada por mim com muita ansiedade, nervosismo e expectativa apesar de já haver trabalhado com educação infantil, porém desta vez seria muito diferente, pois antes eu só havia trabalhado com uma disciplina: A língua inglesa, e agora as aulas exigiriam muito mais preparação, já que eu passaria a manhã inteira com apenas uma turma.

Não adiantaria de nada a minha ansiedade e o meu nervosismo, mas a expectativa me seria útil, pois a expectativa era que de tudo daria certo. Estágio significa período de aprendizagem, e essa seria a hora de colocar em prática todas as teorias que eu havia estudado em sala de aula (e fora da sala de aula) até então.


Posso dizer com certeza que o mais gratificante de tudo para mim foi todo o carinho que recebíamos; os abraços, os beijinhos, as palavras de carinho e demonstrações de afeto. Também a ótima convivência com a professora assistente que esteve conosco nesse período de estágio, nos ajudando, nos apoiando e se disponibilizando para o que nós precisássemos.


O estágio me permitiu experiências fantásticas e inesquecíveis, que me fez aprender muito, e principalmente me fez refletir sobre a minha prática vivenciada anteriormente na educação infantil, levando-me a confirmar a afirmação de Paulo Freire (1979) de que: “O homem é um ser inacabado, por essa razão, está em constante busca, e esta busca é a educação”. (Educação e Mudança, pg. 26).